domingo, 14 de setembro de 2008

Oh Yoko (8)


Mais uma do casal mais foda que já existiu. O que eu mais admiro nesses casais é a independência que um tem do outro, cada um com sua vida, sua personalidade, seus gostos, suas paixões, mas acima de tudo isso, o amor incondicional que um sente pelo outro. Nada de contrato matrimonial, nem de dependência financeira, física ou psicológica, mas sim estar junto pelo amor, pela admiração, pela necessidade sadia de ter a pessoa amada por perto, pelo fato de se entenderem com olhares, de saberem a hora exacta de falar a coisa certa para agradar o outro, e também saber a hora certa de não falar nada, mas estar junto, ali quietinhos abraçados. Sem insegurança, sem medo, sem receio, sem nada que possa desgastar o relacionamento, por isso cada um com sua vida, com seus sonhos, sem deixar de se apoiarem, mas sem abrir mão dos próprios ideais. É de ter um pouco de inveja, mas não chega a ser nada utópico, existem muitas pessoas que pensam assim espalhadas pelo mundo, é só ter a sorte de encontra-las, e as vezes elas estão muito perto, mas não percebemos por falta de contato, de dialogo, de espontaneidade, de tempo, ou as vezes por medo ou receio não aceitamos elas quando as identificamos, quando as cicratizes são muito recentes. Mas tenho certeza que não é só o Lennon e a Yoko ou Sartre e Simone que merecem algo do gênero, todo mundo merece encontrar sua Yoko ou seu Seth Cohen, tenho certeza disso.

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