quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Doente.

Sinto que minha alma está doente, pede ajuda
grita desesperadamente pela cura, que insiste em não vir.
Já tentei várias terapias, filosofias, crenças, drogas, remédios
mas nada adiantou, tudo que tentei foi/é em vão.
Consigo conviver com essa doença, escondê-la, suportá-la
mas nada que tentei/tento consegue curá-la.
Ela machuca por dentro, corroi, arde, queima, arruína, fere
de uma maneira quase insuportável.
Minha alma doente anseia desesperadamente pela cura,
chora como criança longe da mãe, grita como amante abandonada,
e após o tormento de crise, se recupera como mulher largada,
que não morreu pelo acontecido, mas fica com sequelas para vida toda.
Talvez essa doença nunca vá embora, talvez não tenha cura,
diferentemente dos filmes que aliviam meu coração,
a cura não irá aparecer amanhã trajada de vestido, com sorriso meia boca,
então me resta suporta-la pelo resto da minha vida,
posto que ela não me matará e nem me deixará livre.

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